quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Saudações


Não sei ao certo o que me fez criar um blog.
Também não sei por que batizá-lo com esse nome, ou sei, enfim...
Não tenho o menor talento para escrita, para mim, criar um blog é entar numa caverna escura, navegar sem instrumentos, ou qualquer coisa assim.
Queria falar, já de cara, sobre o último disco do David Gilmour (On an Island). Muito bom!
Ganhei do meu irmão há duas semanas no meu aniversário e de lá pra cá não consigo parar de ouvi-lo.
Fiquei louco da vida com um cidadão que publicou uma crítica ao disco, dizendo que o Gilmour é um compositor fraco, que se apoia em outras pessoas para fazer o seu trabalho (No Pink Floyd o Roger Waters, e nesse último a Sra. Samson Gilmour, sua esposa). Concordo em partes, mas o fato é que o Gilmour não precisa fazer letras mirabolantes, cabeças, ou levantar polêmicas ou falar insistentemente da II Guerra Mundial. O Gilmour tem que tocar. O que aliás, ele o faz muito bem (mas não é muito bem, é muito bem). E neste disco ele está em sua melhor forma. O que lhe falta talvez nas palavras(como disse o crítico fodão) ele compensa na guitarra.
O disco não apresenta nenhuma revolução técnica, estética ou tecnologica. Tem muita guitarra, e guitarra bem tocada. Perfeição. Gilmour não precisa provar mais nada, só tocar.
Bem, depois desta rasgação de seda lascada e panfletária, fica minha dica: ouçam "On an Island".
Até a próxima

http://www.davidgilmour.com/island.htm

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